
Tudo se esvai com o tempo. Voluntária ou involuntariamente. E deve ser assim...
Vai-se o grande amor, aquele que nenhum outro mais substituirá. Vai-se o emprego dos sonhos, e também aquele empreguinho 'furreca' que você optou por perder. Em frações de segundo, por conta da hesitação, da culpa, do medo, perde-se talvez para sempre a oportunidade de ser feliz. Esvai-se...
Gastamos, tantas vezes contra a vontade, horas insubstituíveis da nossa vida no trânsito, no consultório médico, na fila do banco, no supermercado. Horas! Perdidas em vão. Vai-se assim o tempo que poderíamos usufruir com os pequenos prazeres da vida. Esperando, perdemos tantas vezes nosso tempo com o 'nada'.
Todos os dias nós, seres "bitisados" do mundo pós-moderno, consumimos preciosas horas da nossa existência frente ao computador, seja a trabalho ou a lazer. Perdemos, consumimos, gastamos. Seja qual for o termo que se empregue, todos nós, todos os dias, desperdiçamos nosso tempo com deveres nada prazerosos. E esse tempo gasto, desperdiçado, esse consumado tempo, se esvai, se perde para sempre. É uma via de sentido único. E não há como voltar.
Felizmente também gastamos, ou melhor, aproveitamos horas da nossa vida com outros distintos afazeres, verdadeiramente prazerosos: Assistindo um filme maravilhoso e inspirador; Curtindo aquele livro que se esperou com tanta ansiedade para comprar e agora se perde também horas a adiar sua leitura, como se com isso o prazer de lê-lo pudesse ser multiplicado.
Deleitamos-nos a usufruir horas da nossa existência saboreando músicas que animam nossa alma. E, estranhamente, também encontramos prazer ao ouvir melodias que nos trazem piegas lágrimas aos olhos. E quantas horas de toda nossa existência usamos para sonhar com aquele amor que nos tira a razão? Incontáveis...
Sob as bênçãos de Eros, Hipnos e Baco (ou Dionísio, como queiram) gozamos horas de nossa vida com os incomensuráveis prazeres da carne: Horas a fazer amor com o aquele ser único, dono e senhor total de seu tesão; Horas a dormir, quando o corpo cansado outra coisa não pede; Horas a usufruir dos prazeres do vinho e da boa mesa, sempre acompanhado de pessoas queridas. Horas que por si só justificam toda a nossa existência.
Consumido com ou sem prazer, o tempo é e sempre será efêmero. Na ilusão daquilo que parece ser, sem o ser realmente. O tempo, essa invenção humana para aprisionar em suas linhas o próprio homem, em momentos distintos, parece ser uma das mais lindas invenções
Vai-se o grande amor, aquele que nenhum outro mais substituirá. Vai-se o emprego dos sonhos, e também aquele empreguinho 'furreca' que você optou por perder. Em frações de segundo, por conta da hesitação, da culpa, do medo, perde-se talvez para sempre a oportunidade de ser feliz. Esvai-se...
Gastamos, tantas vezes contra a vontade, horas insubstituíveis da nossa vida no trânsito, no consultório médico, na fila do banco, no supermercado. Horas! Perdidas em vão. Vai-se assim o tempo que poderíamos usufruir com os pequenos prazeres da vida. Esperando, perdemos tantas vezes nosso tempo com o 'nada'.
Todos os dias nós, seres "bitisados" do mundo pós-moderno, consumimos preciosas horas da nossa existência frente ao computador, seja a trabalho ou a lazer. Perdemos, consumimos, gastamos. Seja qual for o termo que se empregue, todos nós, todos os dias, desperdiçamos nosso tempo com deveres nada prazerosos. E esse tempo gasto, desperdiçado, esse consumado tempo, se esvai, se perde para sempre. É uma via de sentido único. E não há como voltar.
Felizmente também gastamos, ou melhor, aproveitamos horas da nossa vida com outros distintos afazeres, verdadeiramente prazerosos: Assistindo um filme maravilhoso e inspirador; Curtindo aquele livro que se esperou com tanta ansiedade para comprar e agora se perde também horas a adiar sua leitura, como se com isso o prazer de lê-lo pudesse ser multiplicado.
Deleitamos-nos a usufruir horas da nossa existência saboreando músicas que animam nossa alma. E, estranhamente, também encontramos prazer ao ouvir melodias que nos trazem piegas lágrimas aos olhos. E quantas horas de toda nossa existência usamos para sonhar com aquele amor que nos tira a razão? Incontáveis...
Sob as bênçãos de Eros, Hipnos e Baco (ou Dionísio, como queiram) gozamos horas de nossa vida com os incomensuráveis prazeres da carne: Horas a fazer amor com o aquele ser único, dono e senhor total de seu tesão; Horas a dormir, quando o corpo cansado outra coisa não pede; Horas a usufruir dos prazeres do vinho e da boa mesa, sempre acompanhado de pessoas queridas. Horas que por si só justificam toda a nossa existência.
Consumido com ou sem prazer, o tempo é e sempre será efêmero. Na ilusão daquilo que parece ser, sem o ser realmente. O tempo, essa invenção humana para aprisionar em suas linhas o próprio homem, em momentos distintos, parece ser uma das mais lindas invenções
humanidade.
Ao observar meus descendestes e vê-los tão díspares de mim, ainda que de mim saídos, penso que esta é mais uma das tantas belas contribuições do tempo: Traçar - nos nossos-, características tão distintas de nós, porquanto atreladas à contemporaneidade de suas vidas. Iguais e tão diferentes. Porque o senhor tempo assim quis e o fez.
Resta-nos aclamar mestre Caetano e sua 'Oração ao tempo':
'És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo, tempo, tempo'...
Resta-nos aclamar mestre Caetano e sua 'Oração ao tempo':
'És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo, tempo, tempo'...
3 comentários:
O ser humano é hedonista por natureza - a vida só tem sentido quando se tem prazer. O resto, realmente, é perda de tempo...
Caramba, que sincronicidade... :^o
'Pois intão'![:d]
Resposta no teu blog, Denuxo!
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